18 de dezembro de 2007

O Morro do Fidel vai crescendo [parte II]

Refugiados já são o segundo maior bem de exportação cubano, perdendo apenas para os charutos. Mesmo assim o modelo político cubano vem fazendo escola na América Latina, através dos discípulos mais aplicados do senhor Castro: Evo Morales e Hugo Chaves.

 Fidel e Lula: Amor a primeira vistaDepois de vários atletas desertarem da delegação cubana durante o Pan-Americano do Rio, agora é a vez dos músicos da terra do comandante Castro fugirem para o Brasil pedindo asilo político. Segundo o Ministério da Justiça confirmou no dia 16, três músicos ingressaram com o pedido de asilo político. Como já dissemos antes, o Brasil deveria montar um complexo para abrigá-los logo de uma vez. Teremos nossa Pequena Havana bem aqui, e assim não seremos obrigados a ver tudo quanto é político de esquerda do Brasil viajar à Cuba pra tirar foto com o grande Fidel; quem sabe o comandante chefe não peça pra ficar em nossa Pequena Havana também, quando surgir um “novo” grupo revolucionário que o destitua do poder, que já dura mais de 40 anos. (aliás economizaríamos uma grana em passagem aérea de políticos)...

Como todo bom “guerrilheiro revolucionário” que luta contra a tirania, Fidel acabou por substituir a de Fulgêncio Batista pela sua com maestria, e espalhar o mesmo resultado já visto antes: miséria e mais miséria. Outro exemplo muito claro deste padrão são os diversos “grupos revolucionários” que combatem na África contra governos totalitários, que os própios guerrilheiros desejam substituir.

Evidentemente que o Sr. Castro não é o único culpado pela miséria do povo cubano que, desesperado costuma também se atirar ao mar tentando alcançar a costa Norte-Americana, em busca de asilo político. Os Estados Unidos encerraram as relações comerciais com Cuba no início dos anos 60, logo após a revolução liderada por Fidel Castro e Ernesto Che Guevara ter sucesso na derrubada de Fulgêncio Batista. Segundo Alejandro Gonzalez Galiano, Diretor de Relações Exteriores de Cuba, o governo da ilha caribenha estima que perdeu com o bloqueio econômico mais de US$ 81 bilhões em transações comerciais que poderia ter realizado.

Sem dúvida o bloqueio econômico também colabora com a situação do povo cubano.

Mais Informações:

Governo cubano estima que bloqueio econômico dos EUA custou US$ 81 bilhões


Músicos cubanos esperam resposta do governo brasileiro sobre pedido de asilo

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